Opinião
O cancro da mama é o tumor maligno mais frequente entre a população feminina a nível mundial. Na Europa, estima-se que haja cerca de 90 novos casos por ano em cada 100.000 habitantes. Em Portugal, os números são semelhantes e, embora o prognóstico seja muito favorável, com cerca de 85% das mulheres portuguesas a sobreviver 5 anos após o diagnóstico da doença, mantém-se a necessidade de desenvolver tratamentos cada vez mais eficazes, sobretudo para as formas mais agressivas desta neoplasia.

O Registo Oncológico Nacional (RON) é um registo centralizado que assenta numa única plataforma eletrónica, cuja principal finalidade é reunir e analisar os dados de todos os doentes oncológicos residentes em Portugal continental e nas regiões autónomas. Estes registos permitem monitorizar o trabalho das instituições, a eficácia dos rastreios realizados e das terapêuticas, bem como a epidemiologia, incidência e morbilidade da doença oncológica, dados estes essenciais para a investigação neste campo e para alocar recursos e identificar problemas.
O tromboembolismo venoso (TEV), entidade que engloba a trombose venosa profunda (TVP) e a embolia pulmonar (EP) constitui uma das três principais causas de morte cardiovascular no mundo. Trata-se, genericamente, de uma situação clínica provocada pela formação de coágulos no sistema venoso (habitualmente dos membros inferiores) que provocam a sua obstrução (TVP) e, em cerca de 25-50% dos casos, a sua posterior fragmentação e progressão (embolização) para o sistema arterial pulmonar (EP).
Um dos desafios e assuntos pendentes da Oncologia em Portugal é a incorporação da gestão da big data. Existem empresas que já o exploram, mas o setor da saúde ainda não adotou completamente esta onda, contudo existe uma grande quantidade de dados por parte da clínicas e dos hospitais e que não se tira partido em benefício último do doente.
A radioterapia é usada em todos os estádios do cancro da mama. É também utilizada no tratamento de lesões pré invasivas, recidivas locoregionais e disseminação neoplásica da doença para os ossos, SNC e atualmente no tratamento da oligometastização de alguns órgãos parenquimatosos, nomeadamente fígado, pulmão, etc.
O tratamento do cancro do pulmão tem assistido a enormes evoluções nos últimos anos. A esperança de vida dos doentes tem vindo a aumentar, mesmo quando o diagnóstico ocorre em fases avançadas da doença. A descoberta de novos fármacos, dirigidos a subgrupos de doentes com neoplasias portadoras de mutações específicas, permite agora uma terapêutica personalizada.
A alimentação não pode ser vista como uma arma isolada contra o cancro, porém, é fundamental para a manutenção de um bom estado nutricional, potenciando, deste modo, os tratamentos e a recuperação.
Escrito por Dr.ª Verónica Ferreira, responsável pela Unidade do Luto do Serviço de Psiquiatria de Portimão do Centro Hospitalar do Algarve, EPE
"Fomentar a participação de um profissional de saúde no esclarecimento e informação para elaboração do testamento vital seria uma forma de acautelar o cumprimento dos princípios inerentes ao Consentimento Informado (ainda que prospetivo)."
Desde o início deste milénio, tem sido feito um extenso e profícuo debate no interior das sociedades científicas do âmbito da Gastrenterologia sobre a prevenção do cancro do cólon.