Entrevistas
“Nesta área, felizmente, assistimos a um crescimento dos conhecimentos, da sobrevivência dos doentes e de novas opções terapêuticas.” Quem o afirma é a Dr.ª Fernanda Estevinho, oncologista no Hospital Pedro Hispano, no âmbito do evento “Lecture Tour: challenging clinical cases in mNSCLC”, promovido pela MSD. A especialista marcou presença enquanto moderadora do encontro decorrido no Porto, a acompanhar o Dr. Jesus Corral, que apresentou um caso clínico. Veja a entrevista.
O Dr. Jesus Corral, diretor do Serviço de Oncologia no Hospital Universitario de Jerez, esteve presente na qualidade de palestrante no evento “Lecture Tour: challenging clinical cases in mNSCLC”, promovido pela MSD. Em entrevista, o especialista sumarizou o caso clínico apresentado e destacou os três desafios mais importantes na sua área. Veja o vídeo.
O Prof. Doutor Antonio Passaro, do European Institute Of Oncology, divisão de Oncologia Torácica, em Milão, esteve na cidade de Lisboa para o evento “Lecture Tour: challenging clinical cases in mNSCLC”, promovido pela MSD. Em entrevista, o especialista destacou os principais highlights do caso clínico de um doente com cancro do pulmão não pequenas células metastático com PD-L1<1 % apresentado e os principais desafios encontrados. Assista ao vídeo.
Os resultados mais recentes do estudo ADAURA (fase III), divulgados na sessão plenária de 4 de junho da ASCO, revelaram que a terapêutica adjuvante com osimertinib, em doentes nos estádios IB até IIIA com cancro do pulmão de não-pequenas células (CPNPC), alcançou uma sobrevivência global mais longa, comparativamente ao grupo placebo. Convidado a comentar estes dados, o Dr. Marcos Pantarotto, médico oncologista do Grupo de Tumores Torácicos da Fundação Champalimaud, em Lisboa, considera que “a terapêutica com osimertinib modifica completamente a sobrevivência global destes doentes”.
“A comunidade científica tem debatido muito pela igualdade de acesso pela equidade, com o objetivo de tratar melhor todos os doentes.” Palavras da Dr.ª Cristiana Marques, do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, sobre o futuro do tratamento para o cancro do ovário, já que se verifica uma desigualdade entre Portugal e os restantes países europeus. Veja a entrevista.
O Dr. João Casanova, cirurgião no Hospital da Luz Lisboa, destaca que é “uma unmet need as doentes saberem que há cirurgiões especificamente treinados para operar o ovário e que não devem ser feitas cirurgias por qualquer profissional sem treino nesta patologia”. Em entrevista, o especialista destaca ainda que o diagnóstico precoce é uma dificuldade comprovada, no entanto, “quando detetado em estadios iniciais, a probabilidade de a doença ficar curada com uma combinação de cirurgia e quimioterapia é elevada”. Veja o vídeo.
No âmbito das Servier Oncology Sessions, a oncologista da Fundación Jiménez Diaz University Hospital, Dr.ª Angela Lamarca contribuiu com a sua experiência, numa discussão clínica em torno de um tipo de cancro agressivo e que, pelo diagnóstico tardio, tem um prognóstico reservado. Veja o vídeo da entrevista.
A terapêutica farmacológica é um dos grandes pilares da Medicina, para a cura e para o controlo de várias condições crónicas. Do laboratório à prescrição, há todo um processo de investigação e validação da eficácia e da segurança dos fármacos – os designados ensaios clínicos, cuja efeméride internacional se assinalou a 20 de maio. Para melhor compreender este processo e de que forma o trabalho desenvolvido pela CUF tem contribuído para a captação e desenvolvimento de ensaios clínicos no país, falámos com duas especialistas do universo CUF – a Prof.ª Doutora Bárbara Parente, que enveredou pela Pneumologia, enquanto a Oncologia foi escolha da Prof.ª Doutora Isabel Fernandes. Ambas investigadoras, estão empenhadas na implementação e desenvolvimento nacional de ensaios clínicos.
No âmbito das Servier Oncology Sessions, o Dr. Nuno Bonito, oncologista no Instituto Português de Oncologia (IPO) Coimbra, participou como moderador numa sessão dedicada ao colangiocarcinoma. Trata-se de uma neoplasia com mau prognóstico, mas com algumas alternativas terapêuticas que começam a surgir, além da cirurgia ou quimioterapia. “No entanto, precisamos estratificar corretamente os doentes para lhes oferecer melhores terapêuticas” defende o oncologista. Veja a entrevista.
A enfermeira do Serviço de Oncologia do Centro Hospitalar e Universitário Lisboa Norte, Enf.ª Raquel Santos, participou no ensaio clínico cujos resultados levaram ao financiamento da associação de dose fixa de pertuzumab e trastuzumab com hialuronidase, administrada por injeção subcutânea. Como partilhou com a My Oncologia, foi com “alegria” que recebeu esta notícia. Assista ao vídeo.