Entrevistas
A última palestra do Webinar “Biomarcadores no Carcinoma Urotelial”, realizado a 8 de setembro pela MSD, foi dedicada à apresentação dos biomarcadores com aplicação atual na tomada de decisão terapêutica para o tratamento do carcinoma urotelial músculo-invasivo metastizado e com aplicação futura na escolha de outras opções terapêuticas que estão em investigação. A apresentação desta palestra esteve a cargo do Prof. Doutor Vitor Sousa, professor de Medicina na Universidade de Coimbra e anatomopatologista do CHUC.
Coube ao Dr. Pedro Madeira, oncologista do IPO de Coimbra, apresentar o panorama atual e as perspetivas futuras no tratamento do carcinoma urotelial músculo invasivo. A sua palestra, integrada no Webinar organizado pela MSD e denominado “Biomarcadores no carcinoma urotelial”, realçou o papel relevante do biomarcador PD-L1 na área do diagnóstico e de decisão clínica do tratamento.
Na palestra dedicada aos biomarcadores no carcinoma urotelial não músculo invasivo, integrada no Webinar organizado pela MSD, o Prof. Doutor Vitor Sousa, professor de Medicina na Universidade de Coimbra e anatomopatologista do CHUC, partilhou o estado da arte nesta área, destacando os dois biomarcadores aprovados pela FDA e incorporados nas guidelines de 2020, e sintetizando a lista extensa de diferentes categorias de biomarcadores que estão a ser intensamente estudadas.
No Webinar “Biomarcadores no Carcinoma Urotelial”, organizado pela MSD, realizado a 8 de Setembro, o Prof. Doutor Ricardo Leão, debruçou-se sobre: a classificação molecular do carcinoma urotelial não músculo invasivo recentemente proposta; os problemas clínicos de diagnóstico de recorrência; e as novas opções terapêuticas disponíveis para doentes de alto risco com carcinoma urotelial não músculo-invasivo e não respondedores a BCG e não elegíveis a cistectomia radical ou que, embora elegíveis, se recusavam a fazer cistectomia radical.
A pedido da My Oncologia, a Dr.ª Encarnação Teixeira, pneumologista do Hospital CUF Descobertas, comentou dois estudos na área do cancro do pulmão apresentados no congresso virtual da ESMO 2020. O estudo VARGADO avaliou a segurança e eficácia do nintedanib + docetaxel em doentes com adenocarcinoma no pulmão avançado após progressão com duas linhas terapêuticas. O 2.º estudo analisou a eficácia e segurança do afatinib em doentes com CPNPC com mutações raras no gene EGFR e sem terapêutica prévia com os inibidores de tirosina cinase. Assista aos vídeos.
A Dr.ª Roxana Precu é a nova diretora-geral da GlaxoSmithKline (GSK), a multinacional farmacêutica britânica, em Portugal. A nova responsável deixa o cargo de launch lead em Shangai, na China, onde estava desde agosto de 2019. Em entrevista ao My Oncologia, a mais recente diretora-geral da GSK falou um pouco sobre a sua estratégia, compromisso e investigação clínica para a área oncológica.
O Prof. Doutor Joël Guigay, presidente do Grupo UNICANCER Head and Neck e oncologista no Centro Antoine Lacassagne, França, foi o convidado do simpósio virtual da Merck, dedicado à nova abordagem terapêutica com TPEx (docetaxel/cisplatina/cetuximab) no cancro recorrente/metastático da cabeça e pescoço. A Dr.ª Ana Joaquim, do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, moderou a sessão.
O esquema terapêutico triplo docetaxel, cisplatina e cetuximab revelou eficácia no tratamento do cancro de cabeça e pescoço, com os estudos mais recentes a apontarem, por um lado, uma elevada segurança e, por outro, menor toxicidade do que o standard-of-care vigente. Esta é a análise da Dr.ª Ana Joaquim, oncologista do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, que falava ao My Oncologia no contexto do 10.º Simpósio Cancro da Cabeça e Pescoço, que decorreu a 26 de setembro, na Figueira da Foz.
“É preciso ter muito respeito” pelos doentes diagnosticados com cancro da cabeça e pescoço. As palavras são da Dr.ª Ana Rita Santos, do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), que falava ao My Oncologia no âmbito do 10.º Simpósio do Cancro da Cabeça e Pescoço. Veja a entrevista completa aqui.
“Nos últimos anos, temos vindo a assistir a uma grande revolução, podemos assim dizer, no tratamento do cancro da cabeça e pescoço metastático ou recorrente”. Quem o afirma é a Dr.ª Teresa Sarmento, do Centro Hospitalar Trás os Montes e Alto Douro, em entrevista ao My Oncologia.