“A nossa expectativa é que, num futuro próximo, podermos tratar os nossos doentes em segunda linha com um fármaco que sabemos que é o mais eficaz considerando o que a ciência conhece hoje.” Palavras de Nuno Teixeira Tavares, oncologista na ULS de São João, sobre o fármaco trastuzumab deruxtecano, no âmbito da sua palestra na sessão sobre cancro da mama “Sequência ideal na terapêutica na doença avançada”, nos Encontros da Primavera. Veja a entrevista, em que destaca os três principais highligths.

Este fármaco “demonstrou um aumento da sobrevivência livre de doença invasiva”, “com um efeito duradouro”, além dos dois anos de utilização, esclarece Miguel Barbosa, oncologista na ULS de São João, que moderou o simpósio satélite "Cancro da mama precoce luminal, HER2-: novo paradigma", a par com Rui Dinis, da ULS do Alentejo Central. Em entrevista, destacou que o financiamento do abemaciclib, “para a comunidade oncológica nacional, é uma ótima notícia”. Veja o vídeo. 

sábado, 13 abril 2024 10:03

Até para o ano, congressistas!

Esta edição dos Encontros da Primavera, que assinalou os 20 anos de existência, chegou ao fim! Após quatro dias, de 10 a 13 de abril, no Évora Hotel, o Steering Committee e a agência organizacional, Factor Chave, cumpriram mais um ano com distinção. Entre mesas-redondas, conferências, comunicações orais e muito networking e convívio entre palestrantes e congressistas, o que não faltou foi abordar a Oncologia na sua transversalidade. Veja alguns momentos marcantes destes dias.

“Na saúde, há muito trabalho administrativo feito pelo médico”, mas, com o auxílio da inteligência artificial e das novas tecnologias, é possível “criar mais empatia com o doente”. Palavras de Miguel Barradas, da Microsoft, que foi convidado para palestrar na Sessão Especial II “Impacto da inteligência artificial na prática médica”, que decorreu nos Encontros da Primavera. Veja a entrevista.

“Cancro da mama avançado HER2-low: perspetiva atual e direções futuras” foi o mote da conferência patrocinada IV, que decorreu hoje, 12 de abril, nos Encontros da Primavera. Com a moderação de Matilde Salgado, da ULS Matosinhos, o tema foi palestrado por Leonor Matos, oncologistas na Fundação Champalimaud. Em entrevista, sintetizam as principais mensagens que foram partilhadas. Veja os vídeos.

Formação, investigação e multidisciplinaridade, assim se caracterizam os Encontros da Primavera há já 20 anos. E este ano não podia ser exceção, pelo que especialistas de renome nacionais e internacionais estão em Évora até amanhã, 13 de abril, para partilhar conhecimentos e experiências dos mais diversos centros do país, desde o diagnóstico até ao tratamento. O dia de hoje, 12 de abril, ficou marcado pela Sessão Especial II "O impacto da inteligência artificial na prática médica", mesas-redondas sobre cancro da bexiga, do pulmão, gástrico-esofágico, da mama, da cabeça e pescoço e ainda tromboembolismo. Além disso, houve também espaço para debater a reabilitação cardio-oncológica e a saúde digital na Enfermagem, bem como outras sessões direcionadas para o doente oncológico e sobrevivente. 

A diretora do Centro de reabilitação do Norte da ULS Gaia e Espinho, Sofia Viamonte, foi oradora convidada na sessão “Reabilitação cardio-oncológica: desafios e oportunidades”, dos Encontros da Primavera. A especialista trouxe uma apresentação sobre a importância dos cuidados de suporte, nomeadamente, da reabilitação cardio-oncológica, nos sobreviventes de cancro, permitindo “contemplar e avaliar outras morbilidades que possam surgir”. Veja a entrevista.

Na sessão dedicada a cancro da cabeça e pescoço que se realizou no evento nos Encontros da Primavera, a decorrer em Évora, a oncologista da ULS de Gaia e Espinho conversou com a News Farma. A especialista Inês Leão referiu que a sua sessão se focou na análise e apresentação de dados para a escolha “do melhor timing para iniciar a imunoterapia em doentes com cancro da cabeça e pescoço avançado”. Veja o vídeo.

Nos 20.os Encontros da Primavera que se encontram a decorrer em Évora, a News Farma conversou com a oradora convidada de um dos painéis dedicados a cancro colorretal. A oncologista da ULS Loures-Odivelas Ana Faria Harrison abordou a temática da realização de terapêuticas, em neoadjuvância versus adjuvância, em doentes elegíveis, relembrando a necessidade de novos biomarcadores e de novas estratégias que permitam fazer o diagnóstico preciso do estadio da doença, bem como marcadores de prognóstico. Veja o vídeo.

“O que queremos para o nosso país em termos de investigação?”, questiona Ana Joaquim, da European Organisation for Research and Treatment of Cancer (EORTC), no âmbito da sessão especial I “Encontros da Primavera / EORTC”. Este momento demonstrou que “Portugal é dos países que menos investigação académica tem comparativamente com a investigação produzida pela indústria”, pelo que a especialista acredita que esta “é uma boa oportunidade para melhorar”. Veja a entrevista, em que a oncologista realça os principais highlights dos moderadores desta sessão.

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